25 novembro, 2006
O Pingüim
Bom-dia, Pingüim
Onde vai assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim.
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu de jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca.
Vinícius de Morais
Depois do sucesso do documentário ganhador do Oscar "A Marcha dos Pingüins", de Luc Jacquet, que foi exibido aqui no Brasil, no inicio do ano, e que humanizava a figura do pingüim-imperador, chegou aos cinemas Happy Feet: O Pingüim, esta semana. O filme é uma animação digital da Warner dirigido pelo australiano George Miller (Mad Max e Babe - O Porquinho Atrapalhado).
Na trama, os pingüins-imperadores encontram sua alma-gêmea através do canto, uma canção do coração. A partir desta canção o pingüim será respeitado entre os de sua espécie também. Todo pingüim já nasce com ela, exceto um: Mano (voz de Elijah Wood). Na versão dublada, tem a voz do ator Daniel Oliveira. Diferente de todos os pingüins, Mano não sabe cantar e sim sapatear, para o espanto de todos, inclusive de seu pai, Memphis (Hugh Jackman), que diz que "isso não é coisa de pingüim". Apaixonado por Glória (Brittany Murphy), mas sem ter como conquistá-la, Mano se afasta de seu bando e acaba conhecendo outra espécie de pingüins, os Adelie, que, aqui, representa a comunidade latina. Dentre os dessa espécie, Mano é idolatrado por seus passos de dança maneiros e logo forma um forte laço de amizade com alguns pingüins, em especial Ramon (Robin Williams). Mas Mano não desistiu de viver entre os seus e tentará mostrar que a dança pode mover montanhas.
"Happy Feet - O Pingüim", que estreiou dia 17 de novembro nos EUA e no Canadá,superou o novo filme de James Bond, "Cassino Royale", na bilheteria, arrecadando US$ 42,3 milhões, contra os US$ 40,6 milhões obtidos pelo novo longa do agente 007, interpretado pela primeira vez por Daniel Craig.
Este poste é em homenagem ao Pin e Güim do Ordisi que fazem sucesso na blogosfera. Isso quando o chefe deles deixa, é claro!
Em 25 de novembro de 1845 nasce o poeta e romancista português Eça de Queirós, autor de "O Crime do Padre Amaro" e "O Primo Basílio" que a Rede Globo tranformou numa série maravilhosa, tendo Marília Pera, Toni Ramos e Giulia Gam no elenco. A adaptação foi de Gilberto Braga.
*Li na coluna Radar On-line da veja, que a editora Nova Aguilar lança em dezembro o primeiro de três volumes das obras completas de Shakespeare, quase quarenta anos depois da única edição em português. Neste primeiro tomo, aparecem dez tragédias e três comédias. A tradução é de Barbara Heliodora. É a primeira tradução das obras completas em versos decassílabos, marca registrada do autor.
*Bom sábado a todos!