O poder do silêncio é o poder da criação.
Assim como o artista começa sua obra com
o silêncio de uma tela em branco
e o compositor usa os espaços entre as notas,
entre os nossos pensamentos e além deles existe silêncio.
Como um catalizador do poder criativo pessoal,
o silêncio é capaz de abrir nosso espaço interior
para o insight, a intuição e a inspiração.
Brahma Kumaris
Um dos filmes mais criticados do momento é "Turistas", do diretor John Stockwell. No longa jovens americanos vêm passar férias no Brasil e acabam sendo assaltados, torturados, indo parar numa organização de tráfico de órgãos. Não existe nada de bom no país, só bandidos!
A Empresa Brasileira de Turismo, a Embratur, preocupada com a imagem do País lá fora, promoverá uma campanha internacional divulgando o turismo no Brasil. Além disso, os jornais já começaram a publicar suas manifestações de desprezo. O filme que estreou dia 1° de dezembro nos cinemas americanos, recebeu duras críticas do New York Times, do Los Angeles Times, da Variety e até da Entertainment Weekly. "Se a burrice fosse crime, os imbecis de Turistas estariam presos", acusa o New York Times, que também chamou o filme de "dispensável" e "sem qualquer relação com a realidade".
Sentindo que entrou numa canoa furada, o ator principal do longa, John Duhamel,(do seriado Las Vegas) pediu desculpas ao Governo e ao povo brasileiro pelo conteúdo do filme, elogiou o país e disse que a intenção não foi denegrir a imagem do Brasil. Qual foi a intenção, então?
O filme estreia por aqui em 16 de fevereiro, mas já se começa a falar em boicote ao longa. Uma das que concordam com o boicote é a jornalista Leila Cordeiro que mora há muitos anos em Miami e foi ver o filme.
"Desde já, estou de acordo com o boicote ao filme "Turistas", que estreou neste fim de semana em grande cadeia de cinemas nos Estados Unidos. No trailer, a expressão "num país onde vale tudo, tudo pode acontecer" já caracterizava a intenção de denegrir a imagem do país. No filme, logo no início, a frase "há alguns lugares onde os turistas nunca deveriam ir" joga de vez o nome do Brasil na lama. Ou seja, deixa de ser simplesmente uma ficção e torna-se uma peça publicitária contra o nosso país.(...)fiz questão de ver "Turistas" até o fim, embora tivesse vontade de ir embora no meio da sessão, para poder analisar a "obra" com absoluta isenção. E saí com a sensação de que, fora o aspecto negativista em relação ao Brasil, o filme é muito ruim, nojento, das piores coisas que já vi no cinema.
O desapontamento começa na chegada dos turistas americanos num caquético ônibus, numa estrada de pista única, estreita e esburacada, dirigido por um motorista gordo e porco que não tem vergonha de ser grosseiro e tirar melecas do nariz. De repente, o ônibus perde a direção e fica pendurado na beira de um precípicio, dando aos passageiros tempo para se salvarem, antes de despencar no abismo. Daí em diante, começa a desventura dos turistas que acabam nas mãos de uma quadrilha de traficantes de órgãos." Texto na íntegra, aqui.