08 janeiro, 2006
A verdadeira simplicidade
Próximo ao canteiro das margaridas, um pequeno botão de rosa despontara prematuramente.
Solitária, a pequenina flor apaixonara-se pela singela
beleza das flores brancas e amarelas, suas vizinhas.
Espantadas com tamanha simplicidade, as margaridas viam naquele pequeno botão um exemplo singular de espantosa humildade, pois jamais souberam de uma rosa que não tomasse para si os ares de rainha.
O vento, experiente e desconfiado, resolveu empurrar uma nuvem de chuva para perto dos canteiros, enchendo rapidamente uma poça d’água bem diante do pequeno botão que, no mesmo instante, viu-se refletido num espelho...
Como num passe de mágica, empertigou-se. Como que movida por um certo constrangimento, a pequenina rosa afastou-se das belas e singelas margaridas, numa declarada atitude de superioridade nunca demonstrada antes.
Vendo aquilo, o vento suspirou resignado.
Na realidade, a verdadeira simplicidade não é a ignorância do que somos, mas a consciência de que somos, todos, apenas diferentes uns dos outros.
A.D
>>>Hoje, fico por aqui...estou bem cansada, resultado das caminhadas que comecei na quarta-feira com as minhas filhas. Fora de forma, é pouco!!!Hehehehehe. Podem chegar, sentar e tomar um cafezinho, só não podem me acordar cedo!Zzzzzzzzzzzzzzzzz Bom domingo a todos!