13 julho, 2005
Febraban contesta Universal
O superintendente da assessoria técnica da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Jorge Igashino, desmentiu ontem a versão da Igreja Universal, que alegou que o deputado federal João Batista Ramos da Silva (PFL-SP), presidente da Igreja, viajava com R$ 10,2 milhões porque os bancos não aceitariam depósitos altos em notas de baixo valor.
Segundo informações do jornal O Globo, os bancos aceitam todos os depósitos em qualquer valor de notas e até moedas só que a pessoa tem de declarar a origem do dinheiro de depósitos acima de R$ 100 mil. Informamos esses depósitos ao Banco Central e ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) — explicou Igashino.
Já na coluna do Ancelmo Gois, ele diz que as notas das malas do deputado João Batista estalavam de tão novas. Apesar da Universal garantir que era dinheiro de dÃzimo, muitas tinham números em série.
>>>Como dá para ver o problema não é dos bancos e sim da Universal que não quer declarar a origem do dinheiro, querendo fugir de pagar as taxas de administração bancária e tbm de justificar de onde veio e para onde vai esse dinheiro se para obras sociais ou para o bolso dos membros da igreja. Fico com a última.